Transportadoras devem ficar atentas a este início de ano. As incertezas econômicas exigem cautela por parte dos gestores, especialmente na tomada de créditos, em função da taxa básica de juros (Selic).

O sinal de alerta, emitido pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), aponta ainda, que apesar de um aumento discreto no Produto Interno Bruto (PIB), o desempenho do setor pode decair em função de incertezas na economia brasileira. No último trimestre de 2021, por exemplo, as transportadoras tiveram um crescimento de 1,2%, ultrapassando outros setores como indústria, serviços e agropecuária.

O transporte na economia brasileira

Vale lembrar que os serviços de transporte são estratégicos na economia brasileira, com empresas integradas às cadeias de produção e distribuição de bens, incluindo o escoamento de produção agrícola, mineral e industrial, assim como no mercado externo e movimentação de mercadorias para consumo. 

Atualmente, segundo dados do IBGE, existem 187,6 mil empresas do segmento no Brasil, sendo que 63,4% pertencem ao setor rodoviário de cargas, 13,9% do setor de armazenamento e atividades auxiliares, e 17,7% no ramo rodoviário de passageiros.

Como 2022 pode se apresentar nos transportes

Apesar do aumento do PIB, o consumo, que diminui por sua vez, tem papel fundamental no transporte, dificultando o acesso a crédito  e aos riscos envolvidos no processo de investimento. 

Além disso, a nova variante da Covid-19 desacelerou o ritmo de recuperação da atividade econômica global, mostrando que ainda não é o momento de fazer altos investimentos.

Por isso, gestores do setor de transporte devem ficar atentos à tomada de créditos, buscando a economia em demais departamentos possíveis, como em cuidados com a manutenção da frota, operações otimizadas, e ainda, no consumo de combustível.

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