Olá, leitor! Chegamos com mais uma edição do Smart News por aqui. O seu boletim semanal atualizado sobre tudo que aconteceu de mais relevante durante os dias 30 de outubro a 3 de novembro.

Por aqui, todas as sextas-feiras, ao meio dia, reunimos os fatos mais importantes da semana dos setores de:

• Transportes de diversos segmentos;
• Logísticas;
• Tecnologias;
• Economia;
• Agronegócio.

Fique de olho no nosso balanço semanal e tenha a informação na palma da sua mão através do nosso Instagram e Linkedin!

Smart News, a semana resumida, a informação completa.

Boa Leitura!

Universo agro: menor, mais qualificado e mais remunerado

O novo levantamento realizado pelo Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGV Agro) retrata mudanças no agronegócio brasileiro. O estudo teve como base microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A análise do segundo trimestre de 2016 em comparação ao mesmo período de 2023, buscou responder se novos trabalhos foram gerados no universo agro, se houve aumento da qualidade dos postos de trabalho e se a remuneração média mensal aumentou.

A conclusão detalha que nos últimos 7 anos, foram perdidos 558,0 mil postos

de trabalho entre a agropecuária e a agroindústria, o que equivale a uma contração de 3,9%. A agropecuária foi a grande responsável pela contração de vagas no universo agro, com 889,2 mil ocupações a menos (-9,6%), enquanto a agroindústria gerou 331,2 mil postos de trabalho (alta de 6,5%), o aumento não foi suficiente para compensar a queda registrada pela agropecuária.

A queda da população ocupada no universo agro está relacionada a redução de postos de trabalho informal. As vagas formais registraram expansão de 6,8%, o que corresponde a 366,3 mil novos postos de trabalho, atingindo a maior taxa de formalidade (41,5%) de toda a série histórica disponível, iniciada em 2016.

Em decorrência da formalização do trabalho, a remuneração também aumentou, crescendo mais do que a média de todos os setores da economia, crescendo em média 12,6%, passando de R$1.793,69 para R$ 2.018,99. No mesmo período, a remuneração média brasileira cresceu em um ritmo muito menor (4,3%), passando de R$ 2.719,44 para R$ 2.836,40.

Fonte: Globo Rural e FGV Agro

Etanol como solução sustentável na mobilidade, Brasil pode protagonizar expansão global de biocombustíveis

O Brasil apresenta o etanol como uma solução para a transição energética global, devido ao seu enorme potencial para promover a mobilidade sustentável e reduzir as emissões de carbono. O país pode expandir a produção de bioenergia sem afetar áreas de florestas ou produção de alimentos.

Na safra 2023/2024, a produção de etanol de cana-de-açúcar no Brasil cresceu significativamente, com aumento na produtividade e uma produção de 27,7 bilhões de litros, crescimento de 4,5% em relação ao período anterior. A área ocupada pela cana-de-açúcar no território brasileiro permaneceu no patamar da última safra, 8,3 milhões de hectares, mas a produção subiu quase 7%. 

O desenvolvimento de veículos elétricos híbridos, que utilizam biocombustíveis, é uma opção promissora para a mobilidade sustentável no Brasil, dada a distribuição desafiadora de estações de recarga de veículos elétricos no país.

O etanol de cana-de-açúcar produzido no Brasil possui uma pegada de carbono menor do que a eletrificação devido a práticas de economia circular do início ao fim do processo, com reaproveitamento integral da matéria-prima, da palha ao bagaço. Abastecer o tanque com etanol obtido da cana-de-açúcar emite apenas 37g de CO2/km, enquanto na Europa, com o atual perfil de geração de energia para recarregar a bateria, um carro elétrico de mesmo porte emite 54g de CO2/km.

Fonte: Estadão

Brasil avança 5 posições e conquista o 1º lugar na América Latina no índice global de inovação

Após 12 anos, o Brasil alcançou o 49º lugar no Índice Global de Inovação e voltou a integrar as 50 economias mais inovadoras do mundo, ultrapassando pela primeira vez o Chile (52ª posição), que costumava ser o mais bem colocado da região, passando a ser o país mais inovador da América Latina. Entre os países do BRICS, o Brasil ocupa a terceira colocação, à frente da Rússia (51ª) e da África do Sul (59ª). O país avançou cinco posições, em comparação com 2022, quando conquistou a 54ª posição, colocando o país entre as economias que mais melhoraram o desempenho no IGI nos últimos quatro anos.

O ranking é divulgado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês), em parceria, no Brasil, com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a Mobilização Nacional pela Inovação (MEI).

O Brasil demonstrou melhorias notáveis nos últimos quatro anos, destacando-se em serviços governamentais online, participação eletrônica e pela presença de 16 empresas unicórnios no país. Além disso, o país mostrou um desempenho superior na categoria de resultados de inovação, indicando eficácia no ecossistema de inovação, mesmo em condições desafiadoras. O Brasil se destaca entre os países em desenvolvimento em relação ao desempenho de inovação em relação ao PIB, com ênfase na sofisticação de negócios e criatividade.

No topo da lista, os 10 países mais inovadores do mundo são Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido, Singapura, Finlândia, Holanda, Alemanha, Dinamarca e Coreia do Sul.

Fonte: Terra