Smart News – Boletim semanal
Olá, leitor! Chegamos com mais uma edição do Smart News por aqui. O seu boletim semanal atualizado sobre tudo que aconteceu de mais relevante durante os dias 22 a 26 de janeiro.
Por aqui, todas as sextas-feiras, ao meio dia, reunimos os fatos mais importantes da semana dos setores de:
- Transportes de diversos segmentos;
- Logísticas;
- Tecnologias;
- Economia;
- Agronegócio.
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Smart News, a semana resumida, a informação completa.
Boa Leitura!
EXPORTAÇÃO DE FRUTAS CRESCE 6% E FATURAMENTO SALTA 23,5% EM 2023
O setor de exportação de frutas do Brasil registrou um aumento significativo em 2023, com um crescimento de 5,9% no volume exportado, totalizando mais de 1,11 milhão de toneladas. Este aumento resultou em um faturamento de US$1,34 bilhões, marcando um crescimento de 23,5% em relação a 2022, conforme o primeiro boletim do Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort) de 2024, divulgados nesta segunda-feira (22) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Os principais estados exportadores foram Rio Grande do Norte, Pernambuco, Bahia, São Paulo e Ceará, destacando-se na exportação de mangas, limões, limas, melões, uvas e melancias. Este sucesso é atribuído tanto ao clima favorável que propiciou uma melhor produtividade quanto aos problemas climáticos enfrentados por outros países produtores, como Peru, Equador e Espanha, que abriram espaço para o aumento das exportações brasileiras.
Apesar do Brasil ser o terceiro maior produtor mundial de frutas, a maior parte da produção ainda é destinada ao mercado interno, com apenas uma pequena fração sendo exportada. Problemas de qualidade devido ao calor severo em dezembro impactaram negativamente as exportações de banana, que caíram 33,3% em volume e 32,6% em faturamento em comparação com 2022. Por outro lado, as exportações de laranja tiveram um aumento expressivo de 610% em volume e 235% em faturamento.
As vendas externas de maçãs e melancias também apresentaram crescimento, com as maçãs registrando um aumento leve de 2,83% em volume e 24,5% em faturamento, e as melancias um aumento de 8% em volume e 29,5% em faturamento. Entretanto, as exportações de mamão sofreram uma queda de quase 5% em volume, embora tenham registrado um leve aumento de 6,91% em faturamento.
Fonte: Globo Rural
ANTT CONCLUI REAJUSTE DOS PISOS MÍNIMOS DE FRETE
O processo de atualização dos valores foi publicado no dia 19 de janeiro após pesquisas sobre variáveis mercadológicas em todo o país. A legislação que obriga a ANTT a publicar os pisos mínimos de frete foi promulgada em 2018, após greves e manifestações dos caminhoneiros. Desde então, a agência passou por diversos ciclos de atualização regulatória para aprimorar a metodologia de cálculo, sempre com o objetivo de equilibrar os interesses de transportadores, embarcadores e demais agentes do mercado.
A nova resolução mantém a metodologia previamente estabelecida, mas inclui melhorias, correções específicas e dados atualizados baseados em pesquisas de mercado. Isso resulta em uma alteração dos valores de frete, que agora variam de 1,03% para operações de alto desempenho a 5,66% para o transporte de cargas completas.
A principal alteração é a redução do limiar para reajuste dos pisos mínimos com base na variação do preço do diesel de 10% para 5%, tornando o sistema mais sensível às mudanças de preços e garantindo que os pisos se mantenham alinhados com a realidade do mercado.
A atualização foi feita em resposta às demandas do mercado e à necessidade de ajustar os insumos (como o preço do diesel, custos de manutenção, entre outros) que influenciam diretamente o custo do transporte rodoviário de cargas. Mudanças econômicas, como a variação nos preços do combustível, podem afetar significativamente os custos operacionais dos transportadores.
Fonte: Infotruck
NOVAS ÁREAS DE PLANTAÇÃO DE CANA-DE-AÇÚCAR ORIGINAM 92% DO ETANOL NO BRASIL
Pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas retrata a produção de etanol no Brasil, focando especialmente no uso da terra para a plantação de cana-de-açúcar, que é a matéria-prima do etanol. A pesquisa, que utilizou monitoramento por satélite para criar um modelo econômico baseado em dados, revelou que 92% do novo etanol produzido no Brasil vem de novas áreas de cultivo de cana-de-açúcar, enquanto apenas 8% resulta de uma maior intensificação do processo de replantio.
Marcelo Sant’Anna, pesquisador da EPGE Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV EPGE) e líder do projeto, explica que existem duas maneiras de aumentar a produção de cana-de-açúcar: replantando com mais frequência ou expandindo o cultivo para novas áreas. A pesquisa indicou que a maior parte do aumento da produção de etanol no Brasil é devido à expansão para novas áreas, o que levanta preocupações ambientais, especialmente em relação ao desmatamento e à conversão de terras utilizadas para outros fins (como pastagens e cultivo de outras culturas) para a plantação de cana-de-açúcar.
O estudo também utilizou imagens de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) para mapear as áreas de cultivo de cana-de-açúcar no Brasil, acompanhando mais de 1 milhão de pontos no mapa por mais de dez anos. Isso permitiu aos pesquisadores monitorar tanto o plantio em novas terras quanto o replantio em áreas de cultivo existentes.
Fonte: Fundação Getúlio Vargas
RELATÓRIO DO GOVERNO SUGERE MANTER O IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO ZERADO PARA COM
PRAS ACIMA DE US$ 50
Um relatório interno elaborado pelo grupo de técnicos do Ministério da Fazenda encarregado do programa Remessa Conforme sugere a permanência da alíquota zero nas importações de até US$ 50. A justificativa apresentada no documento destaca a necessidade de uma análise mais aprofundada dos “efeitos da estratégia adotada”.
O programa do Ministério da Fazenda, em vigor desde agosto de 2023 por adesão voluntária, zerou o Imposto de Importação para compras de até US$ 50, anteriormente estabelecido em 60%. Apesar de inicialmente anunciada como temporária, a renúncia tributária vem sendo reavaliada pelo governo, que já prevê receitas com base no aumento da alíquota no Orçamento deste ano.
O relatório fiscal destaca que, no período entre outubro e novembro, 23,6 milhões das 30,2 milhões de encomendas foram registradas dentro do programa, representando 83,78% do total de remessas no território brasileiro. Embora o governo planeje o aumento da alíquota, até o momento, nenhuma medida efetiva foi implementada. A indústria e o varejo nacionais, que pressionam contra a isenção tributária desde o ano passado, recorreram ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o imposto zerado. O relatório propõe a manutenção da alíquota para remessas abaixo de US$ 50 amparadas pelo PRC, permitindo uma avaliação mais aprofundada dos efeitos da estratégia adotada em relação à política tributária para remessas internacionais.
Fonte: Exame